Energia solar tem crescimento repentino no Brasil, comparado ao ano de 2020. Segundo o relatório da Greener, em 2020, o número total de módulos fotovoltaicos importados para o Brasil foi de 4,76 GW.
Contudo, em 2021, somente no primeiro semestre, a importação já chegou a 4,88 GW, superando a quantidade total gerada no ano anterior. Estas informações atualizadas foram expostas em 10 de agosto, também pela Greener.
Dentre as fabricantes responsáveis por, pelo menos, 82% do total importado, estão a Longi, com 825MW, seguida pela Trina (811 MW), Canadian (671 MW), Risen (590 MW), Jinko (427 MW), BYD (232 MW), JA Solar (157 MW), DAH Solar (132 MW), Astronergy (96 MW) e Amerisolar (65 MW).
O relatório também apontou que os módulos nacionais tiveram uma redução de 1,8%, em comparação a 2020, com participação de 3,8%.
Assim como os módulos fotovoltaicos, o aumento também serviu para os inversores, que tiveram um aumento na importação de 83% no primeiro semestre em relação a 2020.
Mesmo com a instabilidade no mercado internacional e brasileiro, apesar do aumento da moeda americana, o preço final dos equipamentos permanece estável, sem grandes mudanças para o consumidor final.
Quanto maior o sistema instalado, maior o valor agregado, assim como as potências. Isso difere os projetos de pequeno, médio e grande porte.
Energia Solar e o retorno de investimento
Ainda segundo a Greener, o tempo médio de retorno de investimento caiu nas categorias industriais, residenciais e comerciais. As porcentagens, consecutivamente, foram de 10,2%, 5,9% e 5,4%. Este retorno é importante para a economia, mas também para as questões sustentáveis.
Assim que os sistemas fotovoltaicos são instalados, sua geração já começa a ser produzida através da energia do sol, que é limpa e renovável.
Este crescimento comprova, como sempre, as vantagens da energia solar para o mercado atual, tanto para a economia quanto para a sustentabilidade do país!