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    O que é Geração Distribuída de Energia

    publicado em 4 de novembro de 2021
    O que é Geração Distribuída de Energia

    O que é Geração Distribuída de Energia – entenda agora

    Se você já ouviu falar sobre o que é a geração distribuída de energia solar, deve entender o seu importante papel e sua evolução nas últimas décadas. O Brasil tem se tornado referência quando o assunto é gerar energia nos próprios locais onde ela é consumida. E existem importantes motivos para isso. Acompanhe a leitura.

     

    Citação legal da geração distribuída de energia

    A geração distribuída de energia (GD – como é bastante referenciada) já teve, em 2004, sua citação como sendo uma das fontes plausíveis no que tange a geração de energia (Lei 10.848/04).

    Além do mais, os atributos que virão a amparar empresas responsáveis pela distribuição foram provisionados através do Decreto 5.163/04. Até ali, tais empresas (boa parte delas) tinham posicionamentos contrários a este modelo de geração de energia, pois não viam na GD a solução de minimização dos riscos envolvidos.

    Neste artigo você entenderá mais sobre o que é a geração distribuída de energia solar, bem como seu panorama e diretrizes no Brasil.

     

    O que é a geração distribuída de energia solar?

    Primeiramente, precisamos que você saiba que a geração distribuída de energia solar representa um termo popular que é utilizado para definir a geração elétrica que é executada nas adjacências dos usuários independentes da tecnologia, fonte da energia e potência. Potências cada vez mais inferiores têm sido incluídas através dos avanços e aperfeiçoamentos da GD.

    O conceito sobre o que é a geração distribuída de energia solar se torna ainda mais amplo quando pensamos nas partes integrantes da GD:

    • Geradores de emergência,
    • Painéis fotovoltaicos,
    • máquinas e aparatos de medição,
    • sistemas de controles de cargas,
    • PCH – Pequenas Centrais Hidrelétricas,
    • Co-geradores (fornecedores),
    • Geradores (com foco na atuação do horário de ponta),
    • Resquícios que servem de combustíveis no processo usado por geradores, e muito mais.

    Como funciona a geração distribuída de energia?

    A GD no Brasil funciona como uma grande cadeia complexa de geração de energia que visa, primordialmente, levar toda energia de onde ela foi gerada para o local onde será consumida de fato. Este pensamento nos faz lembrar do desenho das células neurais, que são conglomerados complexos de elementos que levam informações de um ponto a outro.

    Através deste esquema grandioso o consumidor é ligado (através da rede de distribuição e vias de transmissão de energia) às grandes unidades geradoras (as centrais). As instituições responsáveis (do governo ou não) por entregar tudo isso precisam fazer uso de uma quantidade grande de aparatos, que incluem:

    • Equipamentos de medição e manutenção,
    • Controles digitais e mecânicos,
    • Redes de fiação para condução elétrica,
    • Transformadores,
    • Sistemas de proteção e controles das redes, e muito mais.

    A rede de GD de energia visa alimentar serviços de iluminação pública, residências e empresas de pequeno a médio porte.

     

    Vantagens da geração distribuída de energia

    Uma das muitas vantagens da geração distribuida solar perto da geração central é a economia, pois investimentos são evitados no que diz respeito à transmissão. Não obstante, há uma redução de prejuízos nos sistemas. Diante disso, os serviços de energia elétrica ganham uma melhor estabilidade.

     

    Panorama da geração distribuída de energia no Brasil

    Em meados da década de 40, na indústria, a energia era produzida localmente. Todavia, com o advento de grandes centrais de porte (e seus custos mais atrativos para a época), fez o olhar dos usuários ser desviado da GD.

    Contudo, questões intimamente ligadas à economia de escopo (obtida na co-geração) foram transformadas de forma irrevogável através de condições complicadas, que foram consequências dos grandiosos colapsos de petróleo que aconteceram antes da década de 90.

    Foi então que (na década de 90 em diante), os potenciais elétricos com melhor custo-benefício foram amplamente estimulados, através das aberturas de concorrência que permitiram a disputa dos serviços de energia, através da reforma do setor elétrico brasileiro.

     

    Impacto da geração distribuída na qualidade de energia

    No Brasil, a instituição responsável pela regulamentação e fiscalização da qualidade e entrega da energia elétrica é a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Através da resolução Nº 482/2012, a ANEEL estabeleceu critérios mínimos que ofereceram grande impacto da geração distribuída na qualidade de energia.

    Dentro desta resolução foram trabalhadas questões como o crescimento das fontes de geração de pequenos portes, implementadas nas grandes redes de distribuição, por exemplo.

    É importante, porém, entender que todos estes sistemas interconectados podem causar impactos positivos (e também negativos) no que diz respeito à boa condução e à qualidade geral do fornecimento da energia elétrica.

    Impactos negativos da geração distribuída na qualidade de energia

    Apesar de ser discutível, especialistas citam certas circunstâncias como sendo impactos negativos da GD na qualidade de energia. Como exemplo, podemos citar a Tensão Baixa localizada logo após uma compensação de perda na linha.

    Tensão Baixa localizada logo após uma compensação de perda na linha.

    O line-drop-compensation (compensação de perdas na linha) é um método técnico largamente implementado nos reguladores de linhas e LTC a fim de ter o controle de tensão na barra de carga de um alimentador. Acontece que, quanto a GD está logo (imediatamente) após esta compensação, a corrente tende a ser reduzida (em consequência da GD).

    O resultado desta redução de corrente podem ser:

    • subtensão (quedas de tensão) na barra de carga;
    • falhas de controle da regulação da tensão na barra.

    Impactos positivos da geração distribuída na qualidade de energia

    Existem muitos benefícios para as concessionárias e para os consumidores finais da energia quando falamos da GD. De tantos impactos positivos da geração distribuída na qualidade de energia, podemos citar:

    • Possibilidade de captação de energia eólica, de rios e solar como fonte de geração de energia elétrica;
    • Linhas de propagadores específicos e locais para a alimentação energética autônoma;
    • Diferente de como funciona a extração de minerais dos mares e/ou solo, na geração distribuída acontece uma diminuição dos impactos no meio ambiente, por conta das fontes de energia utilizadas e micro sistemas (menos invasivos).
    • Foca na estabilidade da rede de transmissão, pois os sistemas são “curtos” e tem uma demanda controlada, uma vez que atende pequenas regiões próximas de onde foram instaladas.

    Percebeu como a geração distribuída solar está fazendo a diferença no Brasil? Os avanços inegáveis da geração fotovoltaica não irão parar por aí, trazendo novas adaptações e benefícios para empresas e cidadãos. Você concorda?